quinta-feira, 17 de julho de 2008

Um portátil e um sofá

Nesta sala, de pernas estendidas e com o calor do computador sobre as pernas, descontrai-se. É simples, vulgar.
Fosse este cérebro dotado de perfeito juízo e agora não estaria aqui. Não é, azar...
Talvez para a maioria não tenha muita importância, mas momentos como este apetecem. Música ao ouvido, dois dedos de conversa, uma ou outra informação. Depois de um dia inteiro a ouvir falar do mesmo faz bem e é o que se pode arranjar.
Poderia tornar-me útil, olhar em volta, revoltar-me com os problemas do país. De momento o egoísmo não permite e hoje não dá.
Com isto tudo a esta hora é provável que o Mundo esteja a ser decidido num qualquer gabinete. Eu estou bem assim.
O sono que me perdoe, o corpo que aguente mais um bocado. Fico mais uns minutos.

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