sábado, 25 de abril de 2009

Abril

Abril dos cravos, Da Primavera. Abril início, De nova era. Abril do pão, Da liberdade. Abril da luta, Da igualdade. Abril das barbas, Da gente boa. Abril das roupas, Modas à toa. Abril às cores, Para quem vê. A preto e branco, Só na TV. Abril nos poemas, E nas canções. Abril aberto, Aos corações. Abril do povo, De gente igual. Abril ao Mundo, A Portugal. Abril cantado, Às multidões. Com as violas, Com os bordões. Abril do sonho, Da utopia. Abril do trabalho, E da alegria. Abril do amor, Da amizade. Abril da paz, Da fraternidade. Abril dos jovens, Da participação. Contra a descrença, E alienação. Abril da força, E dos heróis. Morrendo antes, Nascendo depois. Abril do Zeca, De toda a gente. Abril dos muros, Abril p’rá frente. Abril na rua, De cravo na mão. Abril p'ra sempre, Revolução. Abril agora, E não às vezes. Abril em Abril, E todos os meses!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Desperdiçar

Quando se conhece gente, quando se conhece alguém, sempre se ganha.
Bebe-se um copo, vai-se a um concerto.
Depois ouvem-se músicas, seja nas ressacas ou por entre intervalos do quotidiano.
Diz um dicionário que a desperdiçar equivale gastar sem proveito. Num outro lê-se que tal termo se aplica se é de perder ou desaproveitar que a coisa se trata.
Terá servido esta nota para pouco, talvez apenas para dar uso ao verbo em discussão.
Ficam as definições, é de tempo que se escreve.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Ânimo

Os dias crescem e compreende-se um certo optimismo.
O tempo ajuda, as pessoas também. Só elas justificam um sorriso numa manhã chuvosa de Inverno ou uma lágrima num fim de tarde em pleno Verão.