segunda-feira, 26 de maio de 2008

"Vermelho redundante"

Começar a escrever sem assunto acontece. A ideia é extravasar e por isso inicia-se pelo nada, à espera que qualquer coisa suceda.
Porém o computador abstrai, a janela fechada não ajuda e olha…'deixa cá por os coisos nos ouvidos e ver se isto melhora!'.
É verdade que queria falar de algumas coisas, de ideias que aqui andam e que não há maneira de ganharem cor. Queria pô-las no papel - que já não se usa - e ver se dessa forma ficariam mais claras. Até do tempo queria falar, não fosse quase Junho e a Primavera insistir em não chegar.
Por tudo isto vou aos melhores. A música começa, acomodo-me e embalo. Não foi preciso muito para algumas linhas, embora neste momento isso já tenha passado para segundo plano.
-Eu só quero ver o instante em que chegas à manif – canta-se, o piano faz o resto. Por mim deixo adiadas outras conversas. Deixei-me corromper pela canção e já não há nada a fazer. És o maior e eu vou ouvir outra vez!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Vontade de aqui vir

Ideias até há mas andam algo embrulhadas e confusas...

domingo, 18 de maio de 2008

Perguntas, questões...

Vá-se lá entender porque é que uns dias são de uma maneira e outros de outra.
Se são nove e meia da manhã e nos preparamos para ir dormir, fará sentido que 24 horas depois já levemos com quase duas horas de trabalho no lombo?
As coisas são como são e não vale a pena tentar entendê-las, soprará uma qualquer boca fatalista sem hesitar.
Pois bem, esses que fiquem na sua que não farei esforço nenhum para os demover. Cabeça temos todos, cada um faça com ela o que quiser.

sábado, 17 de maio de 2008

Até nem desgosto

Pr'a cima e p'ra baixo, p´rá frente e p´ra trás.
Ganhasse 1 euro por cada km percorrido nos últimos tempos e não necessitaria trabalhar nos próximos anos!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Pois foi

Vou e vou porque só visto.
Porque é mesmo à parte e porque se há coisas que se lá esquecem por motivos óbvios, há outras que nem por isso. Se é coisa comum ou realidade paralela não sei, o que é certo é que impressiona.
Bom, e já chega que é tempo de ressaca e de piadas sobre queimaduras!
Para acabar só uma lembrança ao coro a muitas vozes proporcionado por gente que sabe estar...
É Coimbra: porque sim e porque não!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Frágil

"Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
Não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil

Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar demais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Sinto-me frágil

Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil

Está a saber-me mal
Este Whisky de malte
Adorava estar "in"
Mas estou-me a sentir "out"
Frágil
Sinto-me frágil

Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Sinto-me frágil

Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil"

quinta-feira, 1 de maio de 2008

10º DNCD - Maio de 68 vs Maio de 17

Uma vasta extensão de pasto transformada em local de culto, e quase 100 anos de devoção mariana.
E se à partida se apontam as ovelhas e as cabras como naturais prejudicadas pelo sucedido, não é menos importante e justo eleger os grandes beneficiados pela situação.
Ganhou a fé claro, a igreja, os padres, o comércio tradicional e a indústria da cera.
Não critico. A economia necessita ter motores de desenvolvimento e o Mundo credos e dogmas. Cova de Iria para nome de lugar soa-me bem e satisfaz-me a ideia de que o sol andou às voltas no céu.

À porta da Renault e entre encontrões contínuos diz-se à boca cheia que chegou a revolução.
Pelo meio discute-se, leva-se porrada e também se dá.
Aqui não valem argumentos situacionistas ou pró PCF, o coração subiu à cabeça e já não há muito a fazer.
É esperar que passe que quando passar tudo voltará como dantes.

Enfim, é o que dá o Mundo não andar bem.
A questão é que uns pensam mudá-lo, outros pedem ajuda.
A esses, que fazem batota e pedem milagres não dou eu o benefício da dúvida.
Por mim é mesmo assim, mesmo que os resultados desiludam!