segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ano novo

Além de trágico, não deixa de ser irónico que um país e um clube desportivo definhem lado a lado. Incrível, até, na semelhança de lideranças (ilegítimas, incompetentes, imorais), chame-se aos fantoches, passos, cavaco ou godinho. Se 2013 nos livrar de tais artistas, talvez renasça a esperança. Caso vá mais longe e sacuda os reais mandantes, faça-se a devida vénia ao ano que agora começa. Pelo sim, pelo não, dêem-se-lhe as boas vindas, nem que seja para o engraxar.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Os ciclistas

Exibem-se: a imagem sempre à frente da acção. E sorriem, são bons rapazes. Por essas serras fora encararão o topo de cabeça baixa, implorando sem ponta de dignidade. Para baixo, peito feito e desconsideração. E chegarão longe. E alto. No fim da etapa, bolso cheio e o cume mais perto. Alguém dirá que são, efectivamente, boa gente. Os outros os parvos.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Tudo

Páro. Não interessa o que não interessa. Ouço a canção e lembro os meus. É tempo de celebrar a sorte que, afinal, é de tão poucos. Dou graças, muitas. Ah! Enquanto for gente, prestarei a minha homenagem aos grandes: aos meus e aos de todos.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Ponto prévio

Quem manda nesta merda diz que se enganou. Di-lo de forma descomprometida, displicente, como se as tabelas de excel equivocadas em que habita não tivessem consequência em sangramentos colectivos. Não há choque, sobra indiferença. Os eleitos seguirão a rastejar, naquele papel de capataz a quem se oferecem uns cobres em troca da missão. Nós? Continuamos. Desencorajados. Impotentes porque aleijados. O poder é nosso? Talvez um dia.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ouvido

O momento

Meses de ausência. Sem a quebrar. Vivem-se tempos estranhos, da imagem distorcida que refletem ressalta uma certa alteração da circunstância. Talvez sim ou então não passe de uma certa ilusão autoconvencida. De resto, o cenário piorará. Que sirva para algo. Aqui também me apetece.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Trompetar

Se o verbo não existir, servirá, de igual forma, para o efeito. Hoje deveria conseguir fazer sair qualquer coisa, porque a vontade está aqui. Não consigo mas há vontade. E isso é que importa.