segunda-feira, 16 de novembro de 2009

E se acreditasse em heróis: Chico Buarque

Num herói nem tudo se justifica.
Há por ali um lugar pouco explicável, magnetizante, onde o fascínio nos prende irremediavelmente ao tal.
Há esse lado e o outro, das músicas e do ritmo, da viola e da voz, dos livros, da escrita e da política. Chico Buarque de Hollanda é o meu herói do Brasil.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

22º DNCD - Homem vs Máquina

Esta luta não é minha. Encontrou-me por aí, ia vestida em cento e tal páginas e não a deixei fugir.
Distingue-se de todas as outras pela sua circunstância e pela simplicidade com que é apresentada. Mesmo não o sendo.
Passa-se no futuro, umas décadas adiante desta, quando as máquinas superaram o Homem. Face a isto, acompanho os cépticos na dúvida e na crente impossibilidade lógica de tais dispositivos poderem ser mais que eficazes processadores de acções.
Argumente-se, pois, com o instinto, salvador último da raça humana! E mesmo que nos digam que até esse pode estar a ser controlado por um qualquer ser criador, sejamos capazes de sugerir a ilusão como força final capaz de tornar real o sentimento.
Alio-me, portanto, aos protagonistas da história contada. Ao humano, pelo já referido, mas também à máquina, a determinada altura capaz de enganar o seu próprio deus. Seja, por isso, também esta esperança considerada na hora da nossa salvação. A esperança e a diferença.