quinta-feira, 31 de março de 2011

Um grito

Ouve-se um grito que se sabe ser nosso. Vem do silêncio interno, junta-se ao ruído alheio.
É um berro, também, tranquilamente desesperado. Abafado e contido, que se revela por se não encontrar o ouro que não se procura. E ignora-se. Depois, nas imediações da vontade, anti-corpos limitam a acção. Mas não se reconhece a maior das fraquezas. Talvez sim. Antes, na auto-estrada, o acaso levou-nos à mina. Não à nossa mas à de alguém que, afinal, nos faz descrer da loucura.

1 comentário:

Ana Paula Dias disse...

Uauuuuuuuuuuuuu!!!!!

bjs