sábado, 26 de março de 2011

E o tempo?

Podia olhar, como alguém já o fez, para as páginas passadas. Recordar os passos, as etapas, e reafirmar o quão as coisas são efémeras. Mas à primeira tentativa um leve arrependimento. Afinal, não será motivo para tanto.
Depois do berro, presumível, de 81, veio tudo o resto, a galope. Sobram risos, lágrimas, sensações, gente. Aceito tudo isto, mesmo que não perceba o porquê do que quer que seja. Atribuo todas as responsabilidades à natureza e ao amor entre as pessoas. Quanto àquilo a que me fez aqui vir, limito-me a reconhecer não perceber o tempo e a ousar afirmar que, por mais que o homem caminhe, jamais será capaz de o compreender.

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