Sobem ao palanque e um gajo tem que os ouvir. São dezenas, centenas que falam. Eles sabem, influenciam, manobram, cumprem o papel à risca. Outros, mais cegos, também discursam. Os olhos não veem ou não sabem ver. Pobres. Uns e outros dominam a razão e fazem tudo para dominar. Eu? Ao ouvi-los, confesso a perda de compostura capaz de me fazer ferver o sangue. Por isso, às gravatas que vestem, aos lugares asseados que frequentam, sugiro um novo gabinete, recheado de porcelanas brancas onde se possam sentar e demonstrar a sua real valia. Já agora, na hora de optar, que escolham o que é nosso: produto nacional. Mesmo que insolvente.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário