terça-feira, 2 de julho de 2024
Um rio e uma bandeira
domingo, 19 de novembro de 2023
terça-feira, 28 de setembro de 2021
sexta-feira, 10 de setembro de 2021
O meu presidente
quarta-feira, 12 de maio de 2021
sexta-feira, 26 de março de 2021
sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
Um homem na cidade
Notícia de última hora: abalo. Perante a dimensão destas figuras e enquanto nos curvamos, pouco sobra para lá do respeito. Talvez apenas a constatação de que somos a soma de muitas coisas, que a cada parcela perdida também somos nós que morremos e que será assim até que se perca a parcela final.
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
José Mário Branco
Temi a chegada deste dia, embora tivesse a esperança que a condição desta gente lhe concedesse estatuto de eternidade. Construí-me a partir deles, o fascínio foi pilar. Por isso doí e doerão futuras perdas. A estas vidas toda a gratidão.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
domingo, 24 de julho de 2016
Pai e filho
Viu-se vivo, deu um passo e, sem mais nada, descobriu: Era gente, tinha nome, tinha graça, era assim. Muitos passam (vão dizendo), já passaram por aqui, E agora és tu quem passa, sobe à praça, vem sorrir. E às tantas perguntas, que tu fazes porque sim, Dizem: esquece, sobe à praça, nunca te afastes daqui. E se insistes, inquieto, pelo sim e pelo não, Com um abraço aconchegado, dão-te um beijo, dão-te a mão. Dias passam, anos correm, e tu sem nada saber, E ao teu lado segue a marcha, passo firme, a correr. E aos poucos já não tentas, vais de embalo na canção, Estás apenas a viver, ouves já com atenção. Diz que ali nasceu mais gente, tu caminhas a cantar, Afinal vais ser primeiro, porque a praça queres mostrar. À questão do forasteiro, nem sequer vais responder. Isto é assim, companheiro, a isto diz-se viver.